Nós...


Estes meses que passamos juntas a desenvolver o projecto foi muito tempo.

Esforçamo-nos o mais que pudemos e no fim o resultado foi este.

Ao longo de todo o tempo que passamos juntas aprendemos muita coisa e, graças a este trabalho, crescemos muito enquanto pessoas. Aprendemos coisas e valores que de uma outra forma nunca iríamos conseguir aprender. Foi difícil no início chegarmos a um consenso mas, quando percebemos que o objectivo final era igual para todas, rapidamente nos aliámos e o resultado desta nossa união é este. Este foi um projecto que nos obrigou a dedicar mais de metade do nosso tempo mas valeu a pena porque conseguimos atingir a meta e ficar mais informadas sobre este tema.

No fundo, apesar de todo o trabalho que tivemos sentimo-nos gratas por nos terem dado esta oportunidade de aprender.

Obrigada a todos que caminharam connosco desde o início.

Promoção da Saúde Mental






Esta foi uma pequena parte de tudo aquilo que foi falado neste colóquio...


Cleptomania

O que é a Cleptomania e principais características

Esta doença caracteriza-se por impulsos para roubar objectos que são desnecessários para o uso pessoal ou sem valor monetário.

O doente vivencia um sentimento subjectivo, acompanhado de uma enorme tensão antes do roubo e sente também prazer e satisfação ou alivio ao cometer o furto. O roubo não é planeado e é cometido sem o auxílio ou colaboração de outros indivíduos.

A cleptomania deve ser diferenciada dos actos comuns de roubo em lojas, já que estes são deliberados e motivados pela utilidade do objecto ou pelo seu valor monetário.

Não há nenhum traço que caracterize um cleptomaníaco antes de este agir. Após o roubo, o portador da doença reconhece o erro do seu gesto, não conseguindo entender os motivos do seu acto, ficando envergonhado e escondendo isso de todos.

Este problema inicia-se geralmente no fim da adolescência e é detectada nas mulheres por volta dos 35 anos e nos homens por volta dos 50 anos.

Até ao momento não foi encontrado um tratamento eficaz aceite, estando a ser feitas tentativas de tratamento, mas também não se tem a certeza se a melhora observada é devida á atenção dada ou se é devida ao tratamento feito.

Deficiência Mental

A deficiência mental não é uma doença. Não pode ser contraída a partir do contágio com outras pessoas, nem o convívio com um deficiente mental provoca qualquer prejuízo em pessoas que o não sejam. O atraso mental não é uma doença mental, como a depressão, por exemplo. Não sendo uma doença, também não faz sentido procurar ou esperar uma cura para a deficiência mental. No entanto existe uma série recomendações que se deve seguir para a sua prevenção.


O aconselhamento genético proporciona aos pais de uma criança com atraso mental informação acerca de qual foi a causa do atraso, o que lhes permite apreciar o risco de terem outro filho com a mesma deficiência; a amniocentese e o estudo das vilosidades coriónicas são exames de diagnóstico que podem detectar diferentes anomalias no feto, como, por exemplo, alterações genéticas e defeitos cerebrais ou da espinal medula. Aconselham-se ambos os exames às mulheres grávidas com mais de 35 anos, devido ao grande risco que correm de ter um filho com a síndroma de Down; a ecografia também pode determinar defeitos cerebrais no feto. Se se conseguir diagnosticar o atraso mental antes do nascimento, pode permitir aos pais ponderarem acerca do aborto e poderem fazer uma planificação futura em relação à constituição da família; a vacina contra a rubéola diminuiu consideravelmente a incidência desta doença como causa de atraso mental.

Não havendo um tratamento especializado, o médico de família com a assistência de vários especialistas são uma mais valia para que as pessoas portadoras desta anomalia não se sintam sozinhas no mundo que as rodeia.

Atraso Mental moderado grave e profundo

As crianças com atraso moderado (coeficiente mental entre 36 e 51) são, evidentemente, muito lentas na aprendizagem da fala e para alcançarem outras etapas do desenvolvimento, como, por exemplo, sentar-se. Se receberem preparação e apoio adequados, os adultos com atraso ligeiro e moderado podem viver com diferentes graus de independência dentro da comunidade. Alguns só requerem um pouco de ajuda, enquanto outros necessitam de uma supervisão muito mais atenta.

Uma criança com atraso mental grave (coeficiente intelectual entre 20 e 35) não pode receber o mesmo tipo de aprendizagem que uma criança com atraso moderado. A criança com um atraso profundo (coeficiente intelectual 19 ou inferior) geralmente não consegue aprender a andar, nem a falar, nem sequer chega a compreender muito o que a rodeia.

A esperança de vida das crianças com atraso mental pode ser mais curta, dependendo da causa da gravidade do mesmo. Em geral, quanto mais grave é o atraso, menor é a esperança de vida.

Atraso Mental ligeiro

Todas as crianças com atraso mental podem beneficiar com a educação. As que apresentam um atraso mental ligeiro (um coeficiente intelectual de 52 a 68) podem atingir um nível de leitura similar ao das crianças que estudam entre o 4.º e o 6.º ano.


Embora lhes custe ler, a maior parte das crianças com atraso mental ligeiro pode adquirir as capacidades básicas necessárias para o dia-a-dia. Necessitam uma certa supervisão e apoio, além de meios educativos e de preparação especiais. Com a passagem dos anos podem obter um sistema de vida e uma situação laboral com tutela. Se, por um lado, não têm defeitos físicos óbvios, por outro lado, podem sofrer de epilepsia.


Os indivíduos com atraso ligeiro costumam ser imaturos e pouco requintados, com uma capacidade pouco desenvolvida para o relacionamento social. O seu raciocínio é sempre muito específico para cada situação e costumam ser incapazes de generalizar. Custa-lhes adaptarem-se a novas situações e podem demonstrar pouca capacidade de julgamento, falta de prevenção e demasiada credulidade. Embora as pessoas com atraso ligeiro não costumem fazer ofensas graves, podem cometer crimes impulsivos, geralmente enquanto fazem parte de um grupo ou, às vezes, para melhorar a sua posição dentro do grupo.

Como é feito o diagnóstico de Atraso Mental

Quando acontece o atraso mental, geralmente é irreversível. É necessário fazer um diagnóstico precoce do atraso mental para se poder determinar uma educação de tipo terapêutico, assim como uma planificação a longo prazo.

A inteligência inferior à normal pode ser identificada e quantificada através de testes de inteligência (QI). Esses testes apresentam uma falibilidade de tipo médio, ou seja, têm uma certa margem de erro, mas indicam com uma razoável exactidão o rendimento intelectual, especialmente numa criança mais velha.

As crianças com um coeficiente intelectual entre 69 e 84 têm dificuldades de aprendizagem, mas não apresentam atraso mental.
Raramente se detecta esta deficiência antes da idade escolar, sendo precisamente na escola que surgem como evidentes os problemas educacionais e de comportamento. Com ajuda especializada, estas crianças costumam concluir os seus estudos sem grandes dificuldades e levam uma vida normal.

O que é o Atraso Mental e quais as suas causas

O atraso mental consiste na capacidade mental inferior á normal que existe desde o nascimento ou surge nos primeiros anos de infância.

As pessoas com atraso mental têm um desenvolvimento intelectual inferior ao normal, dificuldades de aprendizagem e de relacionamento social.

Os investigadores encontraram muitas causas da deficiência mental. As mais comuns são:

- Condições genéticas: Por vezes, o atraso mental é causado por genes anormais herdados dos pais, por erros ou acidentes produzidos na altura em que os genes se combinam uns com os outros, ou ainda por outras razões de natureza genética. As anomalias cromossómicas, como a sindroma de Down, são uma causa frequente de atraso mental.


- Problemas durante a gravidez: O atraso mental pode resultar de um desenvolvimento inapropriado do embrião ou do feto durante a gravidez. Por exemplo, pode acontecer que, a quando da divisão das células, surjam problemas que afectem o desenvolvimento da criança. Uma mulher alcoólica, que consuma drogas ou que contraia uma infecção durante a gravidez, como a rubéola, por exemplo, pode também ter uma criança com problemas de desenvolvimento mental.


- Problemas ao nascer: Se o bebé tem problemas durante o parto, como, por exemplo, se não recebe oxigénio suficiente, pode também acontecer que venha a ter problemas de desenvolvimento mental.


- Problemas de saúde: Algumas doenças, como o sarampo ou a meningite podem estar na origem de uma deficiência mental, sobretudo se não forem tomados todos os cuidados de saúde necessários. A malnutrição extrema ou a exposição a venenos como o mercúrio ou o chumbo podem também originar problemas graves para o desenvolvimento mental das crianças.

Síndroma de Munchausen vs Hipocondria


Cartazes sobre a Depressão

Um dos quatro cartazes afixados ne Escolda Adolfo Portela, relativos a esta perturbação.

Como é feito o diagnóstico e o tratamento de uma Depressão?


Como a principal consequência é o suicídio, é importante que se identifique o que levou a pessoa a sentir estes sentimentos, para que se possa fornecer uma melhor ajuda no tratamento, que pode ser a nível medicamentoso, com antidepressivos, ou a nível terapêutico, com terapias específicas que conjugado com os medicamentos tem um efeito mais produtivo. Um tratamento que também está associado à depressão, são as actividades físicas.

Não está provado a existência de prevenção para esta doença, aquilo que se pode prever é simplesmente as recaídas. Assim, o conselho para prevenir a depressão, é o seguimento do tratamento de forma adequada sem nunca o interromper.

O diagnóstico clínico é fácil e preciso, feito pelo médico, em especial um psiquiatra ou psicólogo, através dos sintomas que o indivíduo apresenta. Podem recorrer a certos exames (como hemogramas, eletroencefalogramas…), mas normalmente, tal não é necessário.

É importante referir que a depressão se encontra reconhecida no Plano Nacional de Saúde 2000-2010 como um problema primordial de saúde pública e que se estima que esta doença esteja associada à perda de 850 mil vidas por ano, mais de 1200 mortes em Portugal.

Existem vários tipos de depressão, mas os principais são a episódica, a recorrente e a crónica podendo durar desde alguns meses até alguns anos, acontecendo em todas as idades.