A origem das Fobias


A sua origem é muito controversa pois há pessoas que acreditam que ela possa ser de origem genética, ou por outro lado, muitas crianças podem “aprender” o medo com algum familiar. Outras acreditam que tudo começa com um medo de alguma situação a que a pessoa foi exposta na infância ou até que a causa pode estar na actividade exagerada do Sistema Nervoso Autónomo, numa amígdala mais activa (área responsável por desencadear o alarme) ou na deficiente activação do córtex pré-frontal (a área responsável pela inibição deste alarme). Concluindo, existem diversas hipóteses para a causa de uma fobia, porém, nenhuma explica integralmente a totalidade dos casos.
Na maior parte das situações a pessoa que sofre desta doença nota a sua ansiedade e o seu medo exagerado que se manifesta através de: palpitações, suores frios, tremores, inquietação, sensação de falta de ar, levando mesmo às crises de pânico sendo um transtorno comum no dia-a-dia de qualquer um. Apesar disto, a busca pelo tratamento acaba por acontecer muito tarde porque a maioria não acredita que possa haver cura e principalmente pelo desconforto que sentem em procurar um psicólogo ou psiquiatra para falar do seu problema.
O tratamento aconselhado, reside em disfarçar o sintoma com alguns psicofármacos (sobretudo alguns anti-depressivos) e na psicoterapia, uma terapia que não tem uma duração precisa, em que os doentes são expostos ao objecto ou situação que lhe causam receio, revivendo e resolvendo os conflitos emocionais que esse objecto inofensivo lhe provoca. Este tratamento tem mais eficácia nas fobias simples que são descritas a seguir.

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