A doença de Alzheimer não tem nenhum teste específico que permita o diagnóstico exacto, pois este só é feito através de um exame do tecido cerebral por biopsia ou uma autópsia para observarem as lesões características.
Assim, o diagnóstico é feito excluindo outras doenças que possam ter sintomas semelhantes, tendo cerca de 90% de certeza pois os médicos testam capacidades cognitivas (como a memória, linguagem…) e usam a imagiologia cerebral fazendo ressonâncias magnéticas, TAC´s, entre outros.
Existem três possibilidades de diagnóstico: o possível - onde existe uma segunda doença que não é considerada a causa da demência mas que interfira no diagnóstico; o provável - onde essa segunda doença já não existe; e o definitivo - feito apenas através da biopsia ou depois da morte do doente.
Depois do diagnóstico feito, existem pessoas que consideram que não se deve comunicar ao doente a sua doença, pois muitas vezes eles não se encontram conscientes nem se apercebem que têm um problema e quando tal lhes é comunicado podem sentir-se deprimidos. Porém, se estes compreenderem a doença que têm, podem tirar partido disso, pois podem tentar preparar o seu acompanhamento ao longo da vida em questões financeiras, ou até decidir doar o seu tecido cerebral para ser investigado após a sua morte.
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